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Na estratégia de intervenção da Articulação no Semi-Árido (ASA), a comunicação ocupa lugar de destaque. O esforço é para desfazer a imagem de inviabilidade e pobreza atribuída à região e consolidada há centenas de anos. Desconstruir essa imagem, com profundas marcas na vida de quem nasceu por lá, significa, sobretudo, fazer essas pessoas escutarem suas vozes e se descobrirem capazes de encontrar soluções para seus desafios. De quarta a sexta-feira desta semana (22 a 24), cerca de 50 pessoas envolvidas diretamente com as ações de comunicação da ASA estarão juntas. Do total de participantes, mais da metade são novos comunicadores e comunicadoras. A oficina acontece no Hotel Canarius, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. A oficina tem como proposta a construção de uma unidade de visão da equipe de comunicação sobre a sistematização de experiências. Pretende-se também lançar um olhar para a sistematização percebendo-a dentro de um contexto mais amplo de comunicação para a transformação social. Assim, a sistematização amplia seu sentido na intervenção política da ASA. O caminho a ser construído na oficina parte dos elementos orientadores da metodologia da ASA – conceitos, princípios e crenças – para chegar na reflexão sobre a ação de sistematização como estratégia de difusão das inovações e dos conhecimentos dos agricultores e agricultoras experimentadoras. “No Semiárido, foi a política quem decretou a concentração da terra, da água e do conhecimento e, assim, decretou também a marginalização da grande maioria da população da região”, atestou Naidison Baptista, coordenador executivo da ASA pelo estado da Bahia, que fez a fala de abertura do encontro. “Com relação à dimensão do conhecimento, os comunicadores e comunicadoras da ASA têm uma grande contribuição a dar”, completa. Na programação da oficina, está previsto um diálogo entre os comunicadores e quatro agricultores – Rafael e Joelma, de Pernambuco, e Angeneide e Socorro, da Paraíba. Todos são muito experientes na lida com a agricultura agroecológica e alcançaram o estágio de convivência com o Semiárido. “A proposta da ASA está para além de construir cisternas. A ASA traz um projeto político no qual a centralidade é ocupada pelo protagonismo dos agricultores. Então, a ideia de proporcionar esta conversa dos comunicadores com os agricultores e agricultoras é para o grupo perceber que a sistematização deve estar a serviço dos agricultores que produzem e disseminam conhecimento”, comenta Adriana Galvão, assessora da ASP-TA, organização que atua no Semiárido paraibano e faz parte da ASA desde seu início. A sistematização das experiências dos agricultores familiares que vivem no Semiárido se concretiza através do boletim Candeeiro, que já superou a marca de mil edições. “Um agricultor uma vez disse que os Candeeiros são o resultado da junção do povo das letras com o povo da sabedoria – os agricultores e agricultoras. E que os mais de mil Candeeiros estão “alumiando” o Semiárido. Alumiam como? Mostrando as coisas bonitas do Semiárido e o conhecimento de quem é de lá”, contou Baptista. Equipe renovada – Esta oficina tem um significado importante por ser a primeira realizada depois da chegada de novos comunicadores e comunicadoras na rede. “Por eu ter chegado há pouco tempo na ASA, minha expectativa é, acima de tudo, conhecer e me integrar com a equipe de comunicação, compreender melhor a linguagem que a ASA usa para se comunicar com a sociedade de uma forma geral e, com isso, absorver o máximo de conteúdo para que meu trabalho junto a ASA se desenvolva, e também contribuir um pouco com minhas vivências, por que não?”, anuncia Rodrigo Dias, comunicador da ASA pelo estado da Bahia e vinculado à Cedasb, uma organização com atuação no Semiárido baiano. |
Para enfrentar às dificuldades causadas pela escassez de políticas públicas, pelo surgimento da pandemia e a diminuição de apoios financeiros, o CEPFS tem resistido reinventando suas ações.
Neste contexto, em 2020, lançou a campanha Eu Apoio o CEPFS, com objetivo de conquistar doadores mensais. São pessoas que reconhecem a importância do trabalho da instituição para o protagonismo camponês e espontaneamente fazem sua colaboração.
Os recursos são utilizados para o fortalecimento institucional e para apoiar agricultores e agricultoras do Sertão Paraibano.
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No Semiárido, muitas famílias da zona rural ainda sofrem com a falta d’água. Para esta região, a Cisterna de Placas é a alternativa mais viável para armazenar água de chuva, mas famílias de baixa renda não possuem condições financeiras para adquiri-las. Diante desta realidade, desde 2017, o CEPFS realiza a campanha “Abrace o Semiárido” para arrecadar recursos e construir cisternas.
69 cisternas já foram construídas! E como resultado da 4 edição (2021/2022), construiremos mais 33 cisternas até o final de outubro deste ano. Faça sua doação para continuarmos transformando vidas. Obrigado!!!
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